Já há alguns meses venho tomando conhecimento por meio de leituras na internet sobre a Ressonância Schulmann e seus possíveis efeitos sobre os seres vivos que habitam nossa esplendorosa mãe Terra. Face a forma como construo minhas crenças a partir de uma ampla análise de fatos e dados, decidi realizar uma pesquisa sobre o tema desta abordagem, o que me levou a seleção e reflexão de duas interpretações de fontes distintas.
As duas interpretações diferenciadas sobre o efeito da Ressonância Schulmann não são totalmente desiguais, havendo semelhança sobre o que a ciência conhece e pode provar cientificamente quanto aos efeitos. No tocante a relação destes efeitos com o momento atual do planeta e os desdobramentos que podem ocorrer até 2012, por conta de uma abertura mental da humanidade em direção ao crescimento evolutivo, retratado diariamente nos inúmeros sites esotéricos disponíveis na internet, a ciência em seu estado atual não possui meios para afirmar este fato.
Cabe a cada leitor ao ler o texto que se segue formar sua própria opinião, buscando um embasamento maior a título de estabelecer seus limites, apropriando-se do que é real e do que é suposição na construção de suas convicções pessoais.
O QUE ENCONTRAMOS COM FREQUÊNCIA NA INTERNET SOBRE RESSONÂNCIA SCHUMANN
Não apenas as pessoas mais idosas, mas também jovens passam pela experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi carnaval, dentro de pouco será Páscoa, mais um pouco, Natal.
Esse sentimento é ilusório ou possui base real?
Pela "Ressonância Schumann" se procura dar uma explicação.
O físico alemão W.O. Schumann Constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera que fica cerca de 100 km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (daí chamar-se Ressonância Schumann) mais ou menos constante da ordem de 7,83 pulsações por segundo. Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida.
Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz. Empiricamente fêz-se a constatação que não podemos ser saudáveis fora desta frequência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam, mas submetidos à ação de um "simulador Schumann" recuperavam o equilíbrio e a saúde.
Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa frequência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80 e de forma mais acentuada a partir dos anos 90 a frequência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz por segundo. O coração da Terra disparou.
Coincidentemente desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Devido a aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas.
Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base real neste transtorno da Ressonância Schumann.
Gaia, esse superorganismo vivo que é a Mãe Terra, deverá estar buscando formas de retornar a seu equilíbrio natural, e vai consegui-lo, mas não sabemos a que preço, a ser pago pela biosfera e pelos seres humanos. Aqui abre-se o espaço para grupos esotéricos e outros futuristas projetarem cenários, ora dramáticos, com catástrofes terríveis, ora esperançadores como a irrupção da quarta dimensão pela qual todos seremos mais intuitivos, mais espirituais e mais sintonizados com bioritmo da Terra.
Fonte: http://www.innerx.net-personal-tsmith-schumann.html/
O QUE A CIÊNCIA DEFINIU COMO FONTE GERADORA DA RESSONÂNCIA SCHUMANN
Segundo o renomado Prof. Alberto Gaspar, Dr. em Física pela USP, ressonância pode ser exemplificada ao ouvirmos o ruído do mar que ao colocar uma concha junto ao ouvido, a vibração do ar no interior da concha entra em ressonância com freqüências diferenciadas do som ambiente. Outro exemplo pode ser observado ao tocar uma das cordas de um violão e ouvir a outra corda vibrar espontaneamente o mesmo tom. O Prof. Alberto define como ressonância o produto de dois elementos oscilando entre si em ondas de freqüências iguais ou múltiplas.
Gostei muito do exemplo citado pelo Prof. Gaspar, principalmente para quem se considera leigo em física. Um exemplo clássico do que é uma ressonância eletromagnética pode ser constatado pelas estações de rádio FM que transmitem em uma freqüência específica que varia entre 87,8 MHz a 108 MHz. A amplitude da transmissão dos programas destas rádios é limitada pelo alcance da antena transmissora e potência do transmissor da emissora, portanto a energia gerada ao entrar em ressonância numa freqüência específica possibilita ao receptor ouvir em seu rádio uma transmissão com bom ou fraco sinal auditivo. Motivo pelo qual a ocorrência de ondas eletromagnéticas na atmosfera depende de uma fonte geradora e um veículo de oscilação que juntos possam entrar em ressonância.
No caso da Ressonância Schumann a fonte geradora de uma onda eletromagnética é a oscilação de partículas eletricamente carregadas, a exemplo de uma descarga elétrica na atmosfera por meio de um relâmpago, conhecido como pulso eletromagnético ou onda eletromagnética de curta duração. Quanto maior a freqüência de descargas elétricas, maior será a incidência de chuvas e tempestades desta forma elevando a temperatura do planeta o que contribui para o aquecimento global. O Prof. Gaspar nos dá como exemplo que “um acréscimo de 7% na incidência de descargas elétricas permite inferir que há um aquecimento global da ordem de 1°C”, porém há ressalvas quanto a este percentual em decorrência de discrepâncias nos valores observados das pesquisas.
O fato mais surpreendente é que cientistas da área de biofísica e neurociência estão desenvolvendo seus estudos para observar a correlação das faixas de freqüências de nossas ondas cerebrais identificadas nos exames de eletroencefalograma, tais como: ondas teta entre 4 a 7 Hz, ondas alfa de 8 a 13 Hz e ondas beta 14 a 30 Hz com os valores observados na frequências da Ressonancia Schumann. “Assim, se existe alguma interação entre a Ressonância Schumann e os seres vivos ela deve ter se mantido praticamente inalterável há séculos e, presumimos, ela já está incorporada a nossa história genética”, afirma o Prof. Gaspar.
http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/secoes/atual_cie.aspx?cod=751
UM MOMENTO DESCONTRAÍDO
Após a reflexão desta leitura, em conversa com minha querida esposa formulamos uma hipótese, se comprovado algum efeito da Ressonância Schumann sobre o ser humano, pode se afirmar que nossa idade cronológica não é a que de fato dizemos possuir. Vou explicar, se é fato que por meio da Ressonância Schumann nosso relógio biológico alterou seu tempo de um dia de 24 horas para um dia de 16 horas, então nossa referência de um ano com 365 dias, a partir de 8.760 horas, altera-se para 5.840 horas. Teoricamente se este último valor fosse empregado para identificar nossa idade alterada pelo efeito da Ressonância Schumann, o referencial que conhecemos de 24 horas para um dia, nos levaria a um ano de 243 dias, portanto teríamos 122 dias a menos em cada ano de nossas idades. Se fosse tomado por verdade esta hipótese, minha idade real não seria de 55 anos mas sim 36 anos.
Acho que é por isto que as pessoas dizem que não aparento fisicamente a idade que tenho, parecendo ser uma pessoa mais nova!
Ciência ou ficção, este fato não deixa de nos instigar a busca de um entendimento que possa orientar nossas convicções.
Prof. Me. Sidney Santana
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