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A Vida no Planeta Marte e os Discos Voadores - Ramatis - Casamento

O capítulo "casamento" do livro "A Vida no Planeta Marte e os Discos Voadores", retrata o casamento como uma consagração da espiritualidade entre o casal marciano, nada tendo a ver com a institucionalização do caráter social, regra quase sempre adotada no Planeta Terra. Mais uma vez o descortinar dos fatos através da leitura do livro se apresenta como um paradóxo para quem tem apenas um sentido de verdade. Ficção ou realidade, fato é que os marcianos por seu avanço intelectual tem o casamento como uma cerimônia para concluir a união espiritual entre dois seres que decidiram por uma vida de crescimento a dois partilhada com outros elementos que se juntam ao longo de suas jornadas. A expressão física do amor pelos sentidos através do sexo no casamento, não tem o mesmo sentido que no Planeta Terra. Para os marcianos, ele tem um cunho de responsabilidade na fecundação de uma nova vida que muito antes do encontro dos corpos físicos, ela é planejada e projetada no mundo etéreo com acompanhamento de um mentor espiritual. Diferente de nossa condição terrena onde os pais durante a gravidez da mulher formalizam imagens mentais de alegria e felicidade com a vinda da criança, os marcianos concebem este ser físico, juntamente com o espírito que irá encarnar o novo ser, desenvolvendo uma gravidez com um tempo maior do que o experimentado por nós, em decorrência dos inúmeros encontros entre pais e espírito (futuro filho) no plano etéreo para formação de um ser perfeito fisicamente e intelectualmente.
Como sempre deixo claro que não reproduzo cem por cento do conteúdo do livro na postagem deste blog, pois acredito em sua curiosidade sobre este tema, então o convido a ler o livro integralmente que lhe será de muito valor.

Pergunta: Há em Marte um período de noivado, e, em seguida, o casamento, à semelhança do que se passa na Terra?
Ramatis: Entre vós, comumente, a fase de noivado é de exagerado sentimentalismo, em que o homem e a mulher trocam juras ardentes, na esfera das paixões efêmeras ou da poesia insincera, para depois instituirem um purgatório na figura de lar doméstico...Na realidade, o noivado terrestre ainda é a confusão do "amor espiritual" com o "amor carnal"...Em Marte, no entanto, os moços têm a pura noção do verdadeiro amor, que provém da realidade espiritual e da responsabilidade de que a atmosfera do lar é exercício de univesalização...Esse noivado é fase de sincera confissão espiritual e exercício preliminar para o melhor encontro na intimidade do coração, muito antes de preparação às relações de necessidade biológica no campo genético.

Pergunta: Quais as primeiras caracteristícas do casamento?
Ramatis: ...A união é consagrada em admirável reunião espiritual, com a presença do "guia da família", vindo do Espaço, o qual traça diretrizes psicológicas para os futuros eventos ascencionais dos espíritos que se uniram para os deveres conjugais. Quando, futuramente, o casal aceita a incubência de admitir, no seu lar, uma alma que deseja reencarnar, o mentor espiritual expõe os planos da "concentração pré-gestativa", que chamaremos de "quarentena mental".

Pergunta: Como poderíamos conceber a idéia dessa "quarentena mental"?
Ramatis: Os jovens recém-casados iniciam uma faze de concentração mental...que culmina em uma espécie de "retiro mental". Após a concepção, os cônjuges procuram, então, plasmar, no plano "astroetéreo", a configuração daquele que virá habitar o seu lar. Atuam em uníssono com o poder mental do "guia" doméstico, para que se forme um "duplo etérico" da mais perfeita contextura e equilíbrio possível, auxiliando a alma que vai reencarnar no corpo em gestação. Essa "descida" para o plano físico é feita, também com a contribuição do próprio espírito reencarnante, que une suas forças psíquicas aos demais, a fim de atingir o melhor desiderato na donfiguração do molde perispiritual de seu futuro corpo...E o orientador desencarnado, de comum acordo com o "médico clarividente", que é o visitador periódico da gestante, anota os progressos da configuração mental dos pais e do reencarnante expondo as corrigendas necessárias e sugerindo os recursos mais apropriados para o sucesso desejado.

Pergunta: Há sempre necessidade dessa quarentena mental?
Ramatis: Ela tem por essencial objetivo disciplinar o rítmo das forças criadoras, para que o corpo do futuro filho seja de conformação do tipo biológico marciano, sadio e mentalmente equilibrado.

Pergunta: O casamento, em Marte, obedece à mesma pragmática terrena?
Ramatis: Sob a égide de ^ser útil e verdadeiro", o casamento marciano é apenas a consagração oficial daquilo que já está consagrado em espírito. Distante de preocupação carnal, sob os auspícios da bondade, do amor fraterno, do altruísmo e mútua renúncia, os cônjuges marcianos apenas atendem aos imperativos das leis humanas, quanto ao cadastro, registro e compromisso social, porém, na mais singela cerimônia de caráter comum. Não há o exagero costumeiro de muitos enlaces terrenos, em que se procura fundamentalmente a festa convencional da sociedade.

Pergunta: Apesar dessas concepções elevadas a respeito das realções sexuais, porventura não se faz necessário mantê-las para o equilíbrio "psiconervoso"?
Ramatis: Os marcianos, quer mental ou fisiologicamente, não apresentam esse imperativo biológico da "carência sexual", como elemento compensador das ansiedades "psiconervosas"...Quando o desejo sexual se lhes manifesta como necessidade, ambos pressentem, ou "escutam" na intimidade da alma, a voz criadora que lhes solicita o concurso para a descida de outra alma interessada na escola física. Não é, pois, o impulso "sexo-orgânico" que lhes passa a dirigir o metabolismo, mas sim a mente submissa e equilibrada que principia a tecer os fios sagrados para compor e ajustar o mecanismo à necessidade do instante procriativo.

Pergunta: Na psicologia marciana, qual é o sentido exato que atribuem ao sexo?
Ramatis: Consideram-no o recurso dinâmico que permite ao espírito sair do mundo imponderável para se ligar à forma: o sagrado mecanismo das forças invisíveis para a descida das almas ao campo material. Verdadeiro descenso "luminoso" ao casulo de carne, para o retorno ascensional consciente, o espírito serve-se desse mecanismo que o homem terreno tanto avilta.

Pergunta: Devemos, então, ver como ato desastroso o impulso natural do sexo, que é condição básica de nossa vida?
Ramatis: De modo algum queremos vos tolher nas funções naturais do fenômeno genésico e dos recursos arbitrados pela natureza no mecanismo do sexo. Consideremos, tão somente, a inversão dos valores qe atribuís ao processo e à sinalética sexual, tornando-o afrontoso, porque o vosso mundo é que o inferioriza. O imperativo sexual não é fenômeno limitado às funções fisiológicas ou procriativas da configuração físico-humana. Vos o encarais especialmente como um motivo de sensação voluptosa e de que abusais até a alucinação.

Pergunta: O período de gestação é mais curto do que na Terra?
Ramatis: Só em casos excepcionais, quase à semelhança dos prematuros do vosso mundo...A gestação marciana é logicamente um pouco mais demorada porque, ao espírito reencarnante, também é mais complexa a ligação com a matéria, pela maior "distância" vibratória entre o espírito e o plano em que vai corporificar-se...Sendo os marcianos entidades mais evoluídas do que os terrenos,é óbvio que a sua gestação se retarda um pouco mais, em face de existir uma fase "mais além", que deve reproduzir, no último mês, a configuração do homem terrestre, porém, mais aperfeiçoado.

Pergunta: É possível conceber a existência do divórcio em Marte?
Ramatis: O divórcio, na feição com que imaginais, é acontecimento próprio dos mundos contraditórios, das decepções e desajustes imprevistos...O divórcio, comumente, é a solução precária para a união conjugal, que se efetua sob bases transitórias, na origem do noivado defeituoso...Em Marte, a principal firmeza da afinidade conjugal reside na sadia atitude dos noivos...Não pode haver decepções e surpresas entre aqueles que, previamente, puseram a nu o teor de suas "piores possibilidades". Dai não have instituição propriamente dita, entre os marcianos, para solver as dissenções conjugais, porque não se presumem desilusões naquilo que está absolutamente previsto. Aceitando o nobre compromisso de se ampararem mutuamente nas próprias debilidades espirituais, os jovens marcianos eliminam o fundamento espinhoso das alterações e dos caprichos insatisfeitos. O desinteresse do prazer sensual, que é completamente substituído por ansiedades ardentes de "mais espiritualidade", extingue a solução do divórcio.

Pergunta: Há sempre êxito e absoluta afinidade entre noivos, culminando sempre em casamentos sem conflitos?
Ramatis: As uniões se fazem através de "afinidades eletivas", em que a reunião de dois seres, no mesmo lar, deve aumentar as quotas de emotividade espiritual. É a aproximação de duas metades, o mais afins possível, para compor uma unidade também mais harmoniosamente alcançável. Desde que entre os dois jovens, em mútuo teste para casar, se verifique que desperdício de aprendizagem conjugal, ambos, leal e sinceramente, desistem do projeto em mente. Interessa-lhes, sempre, o aproveitamento máximo da vida física, para a mais breve libertação das contigências reencarnatórias.

Na próxima postagem sobre o livro "A vida no Planeta Marte e os Discos Voadores" vamos nos deslumbrar com a leitura sobre a instituição "família".

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